Decorada com conchas de moluscos, seixos do rio e fragmentos de cerâmica, apresenta decorações geométricas realizadas com estes elementos. Uma fachada de três arcos de volta perfeita dá acesso ao interior da mesma.
Situada na Quinta do mesmo nome, esta fonte teve por inicio uma sociedade constituída por seis sócios, fundada em Dezembro de 1931; designava-se Sociedade de Água de Caneças.
Embora fundada em 1931, a licença de exploração e venda como água de mesa apenas foi concedida em Setembro de 1932, pela antiga Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos.
Em 1938 esta fonte era a de maior fama, quer pelas suas instalações (note-se que em 1935 a sua frota automóvel contava com doze camionetas de distribuição), quer pelo movimento de material expedido.
A fonte e Quinta eram frequentadas pelos forasteiros que acorriam a Caneças em busca do seu bom ar e das boas águas.
Como todas as outras Fontes, entre o período de 1938 e a década de 50, terá abrandado lentamente o volume de vendas, até que em 1960 recebeu um ofício da antiga Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos para iniciar um novo processo de licenciamento. Este não teve continuidade.

Localização:
Quinta da Fonte dos Castanheiros (Propriedade Privada)
Rua da Fonte dos Castanheiros, Freguesia de Caneças
fonte:
Câmara Municipal de Odivelas, disponível em http://www.cm-odivelas.pt/Concelho/LocaisInteresse/FntCastanheiros/index.htm, acesso em 4 de Fevereiro de 2008
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